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Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou o simulado anual de emergência da barragem de Itamarati de Minas e Miraí

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Divulgação

PREPARAR A POPULAÇÃO ANTES DE QUALQUER EVENTO DE EMERGÊNCIA PODE SALVAR VIDAS

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou o simulado anual de emergência da barragem de Itamarati de Minas, no dia 29 de setembro, e de Miraí, em 1.º de outubro. Devido à pandemia da Covid-19, o simulado foi reformulado para garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos, seguindo as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) de prevenção e de distanciamento social.

A ação em Itamarati de Minas contou com a participação de oito moradores da Zona de Autossalvamento (ZAS), o que representou 87,5% das pessoas cadastradas. Todos os participantes percorreram a rota de fuga, localizadas em 8 pontos de encontro, ao ouvirem a mensagem emitida pelas 6 sirenes instaladas na região pela Companhia, em 2019. Em Miraí, ao ouvirem a mensagem emitida pelas 12 sirenes instaladas na região, 23 moradores da ZAS percorreram a rota de fuga e foram para um dos 26 pontos de encontros. 88% dos moradores cadastrados participaram da ação.

Barragem Itamarati de Minas

A barragem de Itamarati de Minas, construída em etapa única, iniciou sua operação em 1992, mas atualmente não recebe mais rejeitos, contudo mantém na íntegra todos os controles e manutenção da barragem. A CBA prevê reutilizar os rejeitos depositados no reservatório. Para tanto, vem estudando novas rotas para recuperação dos minerais que compõem o rejeito, composto, basicamente, de água, argila, areia e bauxita. 

Barragem Miraí

A barragem de Miraí, construída em etapa única, opera desde 2008 e atende aos mais altos critérios de segurança. O rejeito contido ali é composto de água, argila e areia. A água da barragem é reutilizada no processo de beneficiamento. Contamos também com a Estação de Tratamento de Água – ETA, que realiza o tratamento da água da barragem, retornando para o Rio Preto totalmente limpa. 

LEMBRANÇAS

Em 10 de janeiro de 2007 houve o rompimento da barragem São Francisco, na zona rural de Miraí, onde havia concentração de resíduos de bauxita. O rompimento causou danos ambientais como inundação de trechos de áreas agricultáveis, mortandade de peixes e desabastecimento de água na vizinha Muriaé, na cidade de Laje do Muriaé (RJ) e nos distritos de Retiro e Comendador Venâncio, em Itaperuna (RJ). Meses antes, a barragem havia apresentado vazamento, mas foi controlado. A empresa Bauminas Mineração, antiga Mineração Rio Pomba Cataguases, era a responsável pela barragem em Miraí-MG.(G1/zonadamata)