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21 DE SETEMBRO.DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.VIÇOSA É REFERÊNCIA NA REABILITAÇÃO VISUAL

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O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi instituído pela Lei nº 11.133/2005 visando conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. O preconceito e a inacessibilidade pública são responsáveis por dificultar a vida dos deficientes e, como pontos centrais, também precisam ser debatidos na data. As comemorações ocorrem desde 1982 e foram uma iniciativa do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes – MDPD, grupo que debate propostas de transformações sociais em prol dos portadores de deficiência há mais de 40 anos.(Min.Saúde).

Governo de Minas investe mais de R$ 200 milhões na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

A RCPD da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é composta pela reabilitação física (além de intelectual, auditiva e visual), ostomia, Síndrome de Down, implante coclear, Programa Estadual de Triagem Auditiva Neonatal (Petan), Programa Estadual de Intervenção Precoce Avançado (Pipa), Junta Reguladora e Centros Especializados em Reabilitação (CER). 

Reabilitação visual em Viçosa – MG

O Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Viçosa, que atende pelo SUS há dez anos, disponibiliza seu leque de serviços aos nove municípios da microrregião de Saúde de Viçosa, com atendimentos clínicos especializados em diversas áreas. Desde 2018, com a habilitação em Oftalmologia, a população dos 53 municípios da macrorregião da Saúde Leste do Sul (que contempla as microrregiões de saúde de Ponte Nova, Viçosa e Manhuaçu) passou a contar com este serviço para a reabilitação visual.

Atualmente, a instituição atende 700 usuários submetidos a algum tipo de atendimento de reabilitação. Um deles é Guilherme Bernardo dos Reis, de 16 anos. Deficiente visual, ele frequenta a instituição há cerca de um ano, com acesso a treinos de orientação e mobilidade, auxiliado pela bengala viabilizada pelo SUS, aulas de informática, atendimento psicológico e escrita na máquina de braile. “A instituição me trouxe várias conquistas, como aprender a andar sozinho na rua usando a bengala, o aprimoramento na leitura e escrita em braile e o fato de eu ter me tornado mais independente e confiante. Hoje tenho a certeza de que posso ir longe, e me vejo, daqui a uns anos, cursando Comunicação Social da universidade”, planeja o jovem.

Agência Minas

Guilherme Bernardo dos Reis, de 16 anos. Deficiente visual, ele frequenta a instituição há cerca de um ano