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MPMG> VEREADOR É PRESO APÓS AMARRAR ESPOSA EM ÁRVORE

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Esposa do vereador Advar do Senharol
(PSD) – “Ele pegou a corda e puxou eu aqui e passou a corda aqui [diz apontando para uma árvore]. Eu falei: me solta, moço, solta, não me mata não [sic]”,

A Polícia Civil indiciou por tentativa de homicídio qualificado o vereador. Segundo a polícia, a mulher foi agredida por não atender pedido do marido para não acessar uma rede social. Ela ficou com marcas no pescoço e arranhões nas costas, segundo a perícia. Adva Avelino da Silva permanece detido desde 28 de setembro.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu, nessa quinta-feira, 14 de outubro, denúncia contra o vereador de Serranópolis de Minas, no norte do estado, após tentar matar a companheira. Além da tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe e asfixia, a denúncia imputa ao acusado o crime de ameaça, por duas vezes. Segundo o MPMG, os crimes ocorreram no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.

A denúncia aponta que o vereador, inconformado com o fato de a mulher, sem a sua autorização, acessar redes sociais pelo telefone dela, conduziu a vítima para o quintal de sua residência e passou a ameaçá-la com um pedaço de pau. Ao gritar por socorro, a ofendida foi presa pelo pescoço com uma corda. O MPMG descreve que o acusado então a derrubou no chão e a arrastou por metros até um troco onde a amarrou. “A vítima só não veio a óbito, pois, enquanto era arrastada, puxava a corda em sentido contrário, evitando sua total tensão e, consequentemente, a asfixia por estrangulamento”, diz trecho da denúncia.

Os fatos ocorreram no dia 21 de setembro, em local conhecido como Fazenda Sanharol, na zona rural de Serranópolis de Minas. Além disso, no mesmo dia, o agressor ameaçou a mulher, dizendo que a mataria se ela fizesse denúncia à polícia, que tomou conhecimento dos fatos no dia 23 daquele mês.

Antes de sua prisão, segundo a denúncia, o acusado, no dia 27 de setembro, ainda retornou à residência e mais uma vez ameaçou a mulher, dizendo que a mataria se ela não retirasse as queixas e as medidas protetivas.

Ministério Público de Minas Gerais
Assessoria de Comunicação Integrada
Centro de Jornalismo