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UBÁ: GAECO REALIZA OPERAÇÃO E ALVO SÃO COMERCIANTE DE CARRO E BANCÁRIA POR LAVAGEM DE DINHEIRO E FRAUDE PROCESSUAL

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Foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 3 de setembro, em Ubá, na Região da Zona da Mata, a “Operação Vector”, que investiga uma organização criminosa investigada na prática de crimes de lavagem de dinheiro e fraude processual. Desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Visconde do Rio Branco, a operação cumpre mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em residências, locais de trabalho e empresas dos investigados. A operação conta com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Entre os alvos está um empresário do ramo de venda de veículos automotores e uma bancária. Segundo as apurações, durante outra operação do Gaeco, em 2019, denominada Bereshit1, foram apreendidos diversos veículos com os então investigados, sendo arrecadado um acervo patrimonial equivalente a R$ 4 milhões. A operação apurava a prática do tráfico interestadual de drogas.

Conforme o Gaeco, verificou-se que um dos investigados, denunciado na ação penal decorrente da Operação Bereshit1, era um dos principais responsáveis pelos pagamentos e recebimentos de grandes montantes de dinheiro oriundo do grupo, utilizando, ainda, sua revendedora de veículos para tornar aparentemente lícita a atividade financeira da organização criminosa e para viabilizar a utilização de automóveis por membros da associação. De acordo com as investigações, diversos desses veículos estão registrados em nome de “laranjas”, num cenário de ocultação e dissimulação patrimonial. Até o momento já foram apreendidos aproximadamente 20 veículos, dentre eles um Troller T-4, avaliado em torno de R$ 200 mil.

OPERAÇÃO BERESHIT

Segundo o MPMG, as investigações dão conta da existência de uma hierarquizada organização criminosa atuante na região de Ubá, capitaneada, em tese, por Lucas Arruda Franco, conhecido como “patrão” ou “pai”, para a prática dos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas ilícitas, lavagem de dinheiro e outros crimes. Lucas Arruda teve o mandado de prisão temporária decretada no decorrer da Operação Bereshit, porém segue foragido.

O MPMG ainda investiga a participação de outras pessoas que teriam participado dos crimes. Os denunciados pelo MPMG foram: Lucas Arruda Franco, Luciana Andrade Arruda, Caio César Fernandes Gouvêa, Isaque Ferreira, Frederico Peregrino Dias, Willian Oswaldo Fialho Costa, Bruno Bigonha da Silva Neves, Kassio Lúcio de Souza, Thiago Rodrigues Basílio, Alef Gabriel Nogueira, Igor Cordeiro da Rocha, Clayton Yuri de Souza, Ramon Luis Vieira Gonçalves, Breno Fernandes da Costa, Matheus Rodrigues, Rafael Martins Migliorini, Aline Aparecida Vital, Ricardo de Freitas Xavier e Gilberto Dias Pacheco.

As diligências continuam em andamento.

Fotos: Gaeco/MPMG