UBÁ RECEBE VACINA DA DENGUE. CAMPANHA DE COMBATE AO MOSQUITO DEVE CONTINUAR
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Na mais recente expansão da campanha de vacinação contra a dengue, vinte municípios sob a jurisdição da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá receberam suas primeiras doses. Esta medida é parte da iniciativa do Ministério da Saúde (MS) para ampliar a imunização, alcançando um total de 625 municípios adicionais em seis estados do Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a vacina Qdenga para pessoas de 4 a 60 anos.
Consequentemente, a vacinação está sendo direcionada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, uma faixa etária que registra uma alta incidência de hospitalizações por dengue (16,4 mil casos entre janeiro de 2019 e novembro de 2023), depois dos idosos, grupo para o qual a vacina ainda não foi autorizada pela Anvisa. O esquema vacinal requer duas doses, administradas com um intervalo de três meses entre elas.
O Brasil é o país pioneiro a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público universal. O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023, e, em dezembro do mesmo ano, foi incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
UBÁ – 1.584 doses.
“Pode-se vacinar tanto quem já teve dengue, como também quem nunca foi infectado. Os eventos supostamente atribuíveis à vacinação mais comuns são dor de cabeça e cansaço físico de curta duração e para uma parcela mínima de quem se vacina. A imunização contra a dengue é um avanço importante na Saúde pública, visto ser uma doença que pode evoluir para o óbito. Prevenir sempre é o melhor remédio”, disse Wallan McDonald, referência técnica em imunização da GRS Ubá.
A vacina Qdenga (TAK-003), criada pela empresa farmacêutica japonesa Takeda Pharma, consiste em um imunizante que inclui vírus vivos atenuados. Seu propósito é estimular respostas imunológicas contra os quatro sorotipos da dengue presentes nas Américas (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). O esquema de vacinação requer a administração de duas doses, com um intervalo de três meses entre cada aplicação.
Fonte Secretaria de Estado de Saúde