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SALOMÃO CURI: DIA DOS PROFESSORES – ENTRE A VOZ DA EXPERIÊNCIA E O ECO DAS “VERDADES”

Ser professor, hoje, vai muito além do ato de ensinar roteiros e fórmulas. É um exercício de formulação acadêmica, de empatia e de reconstrução de sentidos em meio ao ruído de informações e opiniões que moldam o nosso tempo. Vivemos numa era em que a informação está ao alcance de todos, disponível em uma tela, a qualquer instante. A internet, com sua imensidão de conteúdos e múltiplas vozes, redesenhou a relação entre quem ensina e quem aprende ressignificado a educação.

Houve um período — não tão distante — em que o professor era o guardião do saber, era ele quem detinha a informação, principalmente através dos livros e periódicos. Cabia a ele transmitir o conhecimento, enquanto o aluno assumia um papel majoritariamente receptivo. A palavra do mestre era lei, e seu valor, indiscutível.

Hoje, essa lógica se inverteu. A informação se multiplicou e se dispersou, tornando-se onipresente. Paradoxalmente, quanto mais acesso as informações temos, mais difícil se torna distinguir o que, de fato, tem valor como construção de saberes. É nesse cenário que o papel do professor se torna ainda mais vital e estratégico na sociedade atual. Se antes ele era a fonte, agora é o mediador — aquele que conduz o estudante no processo de transformar dados em compreensão, informação em conhecimento e conhecimento em sabedoria…

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