UBÁ REGISTRA AUMENTO NOS CASOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AEDES AEGYPTI EM JANEIRO; AÇÕES DE COMBATE SEGUEM INTENSIFICADAS
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A Secretaria Municipal de Saúde de Ubá, por meio da Divisão de Vigilâncias, atualizou nessa quarta-feira (15) os números de casos notificados e suspeitos de arboviroses na cidade, na primeira quinzena de janeiro. As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, seguem em alerta no município.
Até o momento, foram registradas 45 notificações de casos suspeitos, aguardando confirmação: 33 de dengue e 12 de chikungunya. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando 26 casos suspeitos foram registrados, o número de investigações em janeiro deste ano apresenta um aumento significativo.
No ano de 2024, Ubá teve um total de 9.245 notificações suspeitas de dengue, com 5.640 casos confirmados. Chikungunya também teve grande impacto, com 4.740 notificações e 3.641 confirmações. Já a zika foi responsável por 38 casos suspeitos, sendo 2 confirmados.
LIRAa: Ações de combate seguem em ritmo acelerado
O município de Ubá também realiza periodicamente o Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Entre os dias 6 e 9 de janeiro de 2025, os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) realizaram o primeiro levantamento do ano. Embora os dados ainda estejam sendo analisados, a previsão é de que o resultado seja divulgado em breve pela Prefeitura.
O último levantamento, realizado em outubro de 2024, apontou um índice de infestação de 2,8%, classificando a cidade como “Médio Risco”. A partir desse resultado, as ações de prevenção e combate ao mosquito foram intensificadas, com foco na redução de focos nas residências e estabelecimentos comerciais.
Prevenção: A importância da colaboração da população
Com a chegada do verão e o aumento das chuvas, o ambiente se torna propício para a proliferação do Aedes aegypti. Por isso, as autoridades de saúde reforçam a importância da participação da população no combate ao mosquito. Bastam apenas 10 minutos semanais para eliminar potenciais criadouros e ajudar a evitar a propagação de doenças.
Entre as medidas recomendadas estão:
- Tampar caixas d’água e reservatórios;
- Limpar calhas, ralos e outros locais que possam acumular água;
- Descartar objetos inservíveis, como garrafas e pneus, que acumulam água;
- Trocar a água de plantas e recipientes de animais regularmente;
- Permitir a entrada dos agentes de saúde nas residências e seguir as orientações de prevenção.
A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a colaboração da comunidade é fundamental para reduzir a incidência de casos e proteger a população.
Foto e informações PMU