Após críticas intensas de pais conservadores e um posicionamento incisivo do pastor Chrystian Dias, o livro infantil “O Menino Marrom”, de Ziraldo, foi proibido de ser utilizado nas escolas municipais de Conselheiro Lafaiete, na região Central do Estado. A decisão da prefeitura, formalizada nesta quarta-feira (19 de junho), reflete a pressão exercida pelo grupo que contestou o conteúdo da obra.
Publicado em 1986, o livro destaca a amizade entre uma criança negra e outra branca, sendo utilizado como ferramenta educacional para abordar a diversidade racial e combater o preconceito entre alunos do ensino fundamental. A prefeitura reconheceu que a obra trata de forma sensível e poética a interação inter-racial, enfatizando que os personagens, apesar das diferenças, desenvolvem uma amizade genuína.
Apesar de ser considerado valioso para facilitar a compreensão de conceitos como racismo e empatia, a Secretaria de Educação municipal optou pela suspensão após a repercussão negativa entre os familiares dos estudantes. Em nota oficial, o Executivo lamentou as interpretações dúbias que surgiram e justificou a medida como resposta às críticas direcionadas a trechos específicos da narrativa, como o pacto de amizade simbólico representado por uma tinta azul.
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