PELA PRIMEIRA VEZ ARBITRAGEM FOI TOTALMENTE FEMININA EM JOGO DO BRASILEIRO SÉRIE A
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RYADH SEASON CUP – AL HILAL x INTER MIAMI/Foto arquivo pessoal
As mulheres há muito tempo estão deixando sua marca na arbitragem, um marco histórico que se destaca em várias competições esportivas. No jogo entre Internacional e Atlético – GO, nesse domingo,28/04, que terminou em empate por 1 a 1, as árbitras não apenas dirigiram o jogo com habilidade, mas também quebraram barreiras.
A árbitra central do duelo foi Edina Alves Batista (FIFA-SP), junto com as assistentes Neuza Ines Back (FIFA-SP) e Fabrini Bevilaqua Costa (FIFA-SP). Por fim, a quarta árbitra Thayslane de Melo Costa (FIFA-SE). VAR – Simone Xavier de Paula (RJ), por sua vez, será assessora, enquanto Daiane Muniz (FIFA-SP) assumirá o VAR, com Amanda Pinto Matias (SP) como primeira assistente e Charly Wendy Starub Dertti (FIFA-SC) como segunda. Além delas, a observadora do VAR será Regildenia de Holanda Moura (RJ), e Nayara Pereira dos Santos (RJ) a quality manager.
DENTRO DE CAMPO.
O Internacional mostrou duas personalidades em campo diante do Atlético-GO no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Depois de um primeiro tempo sem inspiração e criatividade, mostrou repertório e criou boas chances de gol no segundo. O time gaúcho, porém, decepcionou seu torcedor e apenas empatou por 1 a 1 com o Atlético-GO, que conquistou um ponto importante na casa do adversário em jogo válido pela quarta rodada do campeonato.
DESTAQUE FEMININO
A equipe de arbitragem 100% feminina, comandada por Edina Alves, Neuza Back e Fabrini Bevilaqua. Daiane Muniz e Amanda Matias foram discretas e não tiveram problemas no campo e no comando do VAR da partida. Enquanto isso, a árbitra assistente Fabrini Bevilaqua Costa, mineira de Carangola–MG, entrou para a história, ao fazer parte do quadro da Federação Internacional de Futebol (FIFA), e estar no grupo desse domingo, 28/04, formando assim pela primeira vez um quadro de arbitragem totalmente feminino no Campeonato brasileiro série A. Fabrini, mineira de Carangola, zona da mata mineira, iniciou sua trajetória no esporte em Pindamonhangaba aos 14 anos. Começou sua jornada jogando futsal e logo vislumbrou no arbitragem uma carreira promissora. Após trabalhar em jogos locais e outras competições regionais, ela se tornou membro do quadro da Federação Paulista de Futebol e, posteriormente, da Confederação Brasileira de Futebol.
