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PCMG PRENDE “INFLUENCER” POR VENDA DE RIFAS ILEGAIS COM FORMATO DE SORTEIO PELA INTERNET

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Operação Aracnídeo: mais um influenciador digital é preso pela Polícia Civil de Juiz de Fora

Na terça-feira (16), a Polícia Civil de Juiz de Fora efetuou a prisão de um indivíduo de 27 anos, conhecido por possuir aproximadamente 500 mil seguidores em suas redes sociais. A operação responsável por sua captura recebeu o nome de Aracnídeo.

O investigado se dedicava à prática de rifas ilegais em formato de sorteios, bem como cometia crimes relacionados às relações de consumo. Graças a denúncias anônimas recebidas após a conclusão da operação Provérbios 16:18, que resultou nas prisões de outros sete influenciadores digitais da região, a Polícia Civil conseguiu localizá-lo.

As investigações da Polícia Civil envolvem denúncias apresentadas por pessoas que se sentiram prejudicadas pelos cursos que ele oferecia, além de suspeitas de lavagem de dinheiro oriundo das atividades criminosas.

Durante a operação, dois veículos de luxo foram apreendidos. O indivíduo em questão foi encaminhado ao sistema prisional, conforme informado pela PCMG.

Conforme a Polícia Civil, o suspeito exibia uma vida luxuosa e comercializava por R$ 1 mil, através das redes sociais, um suposto “robô” capaz de realizar operações econômicas no mercado de opções binárias, sem possuir qualquer licença ou regulamentação legal.

Conforme informado pelo delegado encarregado da operação, Márcio Rocha, as opções binárias são “operações baseadas na ascensão ou queda dos preços durante um período determinado pelo negociador, podendo envolver ações internacionais, pares de moedas, índices de mercado, commodities, entre outros”.

A Polícia Civil esclareceu que a investigação revelou que a plataforma na qual o investigado oferecia esses serviços está hospedada em um paraíso fiscal próximo ao Caribe, local onde ocorrem várias queixas de inadimplência contra a alegada corretora.(Informações Rádio Itatiaia)


EM UBÁ, a onda de influenciadores com sorteios de prêmios por meio de rifas de R$ 0,15 a R$ 0,30, também estão na mira da justiça. Investigações seguem e os anunciantes estão sendo monitorados.