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UBÁ> MORADORES EM SITUAÇÃO DE RUA TÊM GERADO PROBLEMAS PARA COMERCIANTES NO CENTRO

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Os comerciantes na região central de Ubá, têm passado por momentos de constrangimento. Nossa redação, recebeu na manhã desse sábado, 06/01, fotos da porta de um salão, onde segundo a proprietária, pessoas em situação de rua, estão dormindo na porta do estabelecimento comercial, e pela manhã, mantém no local, restos de comida, bebida, caixas de papelão e bebidas.

SITUAÇÃO É RECORRENTE

Esse tipo de reclamação está se tornando corriqueira, e nada é feito. Em uma das reclamações, nossa redação foi informada, que um homem, estava deitado na porta de uma loja de material esportivo, e quando pediram sua saída, disse que não iria se retirar. Na semana de Natal passado, nossa redação tomou conhecimento que a mesma situação aconteceu na porta de uma clínica dental no centro. Na ocasião, um casal, passou a noite na porta da Clínica e pela manhã, quando os funcionários chegaram para trabalhar, a porta estava suja e o casal se negou a sair. 

**Por motivo de segurança, foi utilizado efeito pith comp. na voz da reclamante.

https://jornalubaenseonline.com.br/wp-content/uploads/2024/01/RUa.mp3

DIREITOS DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

Essas pessoas que sobrevivem pelas ruas de Ubá, são protegidas por Lei, e quem deve garantir, é o Estado e Município. Dito isso, e baseado no Decreto n.º 7.053, de 2009, que instituiu a política nacional para a população em situação. Foi aprovado em outubro de 2023 – na Comissão de Direitos Humanos (CDH) – o Texto do Estatuto da População em Situação de Rua.

O estatuto veda o recolhimento forçado dos bens e pertences e a remoção e o transporte compulsório das populações em situação de rua, estabelecendo a responsabilização civil, administrativa, penal e por improbidade dos agentes públicos que violarem essas proibições. Fonte: Agência Senado.

RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO

Em Ubá, o Poder Executivo(Prefeitura de Ubá), junto à secretaria de desenvolvimento social, são os responsáveis por cuidar dessas pessoas. O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – foi criado para oferecer serviços técnicos de acolhida, escuta qualificada, oficinas, abordagem social dos indivíduos e familiares, elaboração de planos de acompanhamento individual, realização de visitas domiciliares, acompanhamento psicológico, encaminhamento e monitoramento para todos os serviços ofertados pela rede de atendimento socioassistencial do município e órgãos de defesa de direitos e atendimento ao migrante, por meio de uma equipe técnica composta por assistente social e psicólogo.

Centro POP – Rua João Guilhermino, n.º 96, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h.

***NOTA DA REDAÇÃO

Ubá, nos últimos anos, têm acompanhado o número crescente de pessoas em condição de rua. Não se pode negar, que existe no poder público, mecanismos para “tentar” reduzir ou impactar de forma positiva a vida dessas pessoas. A situação é delicada, porém, é preciso de mais ação.

É necessário campanhas educativas e de orientação a essas pessoas. Entendemos que por uma razão ou outra, preferem ficar na rua a pernoitar em casa de apoio ou alberque, mas, é preciso, então, orientar, que não se deve transformar o local de escolha de pernoite em um atoleiro, com odor de urina e restos de comidas, misturado aos ratos.

O primeiro passo é o diálogo, mas os poderes e a sociedade precisa de mecanismos para evitar tragédias.

É necessário um trabalho de campo emergencial com psicólogos, agentes de saúde e orientadores. Talvez, por falta de limite de uns, podemos anunciar tragédias sociais, por inércia do serviço público.

É preciso, agir, de verdade!

Amarildo Oliveira Netto
Editor- responsável
MTB 18/506

Na porta do salão foi deixado panos, restos de comida e bebida
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