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“JOGO DO TIGRINHO”. INFLUENCIADORES ATRAIAM PESSOAS PARA GOLPES ATRAVÉS DE APLICATIVO

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O “jogo do Tigrinho” está explodindo entre as pesquisas do Google no Brasil nesta segunda-feira (4). A prática, que traz curiosidade aos internautas, nada mais é que mais um site de apostas que usa uma “roleta de prêmios”, porém, de forma totalmente ilegal e usando métodos fraudulentos de conseguir dinheiro dos usuários.

Influenciadores ostentavam carros de luxo nas redes sociais para atrair usuários para o Jogo do Tigrinho, que, segundo PM, configura exploração de jogos de azar; outros crimes também estão na mira.

A polícia investiga o chamado “Jogo do Tigre”, um jogo on-line que promete ganhos fabulosos. Supostos vencedores aparecem ostentando na internet, dirigindo carros de luxo. É um esquema criminoso de apostas, que vem deixando vítimas no prejuízo. E, segundo a investigação, conta com uma rede de influencers que trabalham como aliciadores.

Eles são contratados para aliciar pessoas a apostar dinheiro no tal jogo. Uma atividade considerada ilegal por autoridades brasileiras. De motoboy a proprietário de carros de luxo:

“Olha aí, minha rapaziada. Ex-motoboy comprando carro de R$ 1 milhão”, diz o influenciador Du Campelo, em vídeo nas redes sociais.
O quarteto ganhava dinheiro divulgando plataformas de internet ligadas ao ‘Fortune Tiger’, conhecido também como ‘jogo do tigrinho’. Nessas plataformas, as pessoas se inscrevem, depositam dinheiro e apostam. Há variações do aplicativo com outros animais, mas a finalidade é a mesma.

No dia 19 do mês passado, Eduardo, Gabriel e Ricardo foram presos. A polícia apreendeu carros e dólares em espécie. A estimativa é que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em 6 meses. Ezequiel não foi encontrado.

As plataformas de jogos ilegais contratam influenciadores para fazer a divulgação. Os quatro de Curitiba tinham cerca de 1 milhão de seguidores. Ganhavam entre 5 mil e 15 mil por campanha de 7 dias.

Eles davam dicas sobre como jogar. Faziam promoções e rifas eletrônicas, queriam conquistar participantes. Segundo a polícia, ganhavam entre R$ 10 e R$ 30 por cada novo cadastrado nas plataformas.

Fonte Globo.com