A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a morte da contadora Wanderleia Stefani Leite, de 26 anos, que teve o corpo encontrado nesse domingo (16), na Colônia Rodrigo Silva, em Barbacena, região Central de Minas. Segundo as informações da perícia, ela estava com diversos hematomas pelo corpo, com os braços e pescoço amarrados e com o rosto desfigurado, sem pele e sem cabelo. O namorado dela, de 27 anos, um agricultor e comerciante, chegou a ser detido, mas foi liberado. Na versão dele, o cachorro da família pode ter atacado a jovem.
Conforme o boletim de ocorrência, Wanderleia e o namorado estavam em uma festa na noite de sábado (16) e se desentenderam por ciúmes. O atrito seguiu após a festa, dentro do carro, e na casa do jovem. Ainda conforme o boletim, o comerciante decidiu então ir para a casa de uma amiga. Ele disse ainda, que quando saiu com o carro, viu a namorada correndo atrás do veículo.
“Antes de sair de sua casa, a sr.ª Wanderleia tentou lhe impedir, correndo atrás de seu veículo e chamando pelo seu nome, último momento em que viu sua namorada com vida. Segundo ele, as discussões entre o casal eram constantes, porém, nunca ocorreram agressões físicas entre eles”, disse o jovem à polícia.
Na manhã do domingo (16), o pai do jovem encontrou o corpo de Wanderleia em um campo, ao lado da residência da família. O homem contou à polícia que, durante a madrugada, viu alguns objetos da jovem do lado de fora do sítio. Ele chamou pelo nome dela e de seu filho, mas não os encontrou. Ele foi dormir e na manhã seguinte encontrou o corpo da jovem.
O namorada da vítima ficou sabendo pelos militares que Wanderleia estava amarrada com fita e um cinto. Mesmo assim, manteve a versão de um suposto ataque do cachorro da família.
Informações Marcela Oliveira, da rádio Correa da Serra, afiliada da Itatiaia em Barbacena.
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