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CORPO DE BOMBEIROS DE MINAS GERAIS ENVIARÁ EQUIPES PARA AJUDAR ATINGIDOS POR TERREMOTO NA TURQUIA

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Divulgação CBMG

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) vai integrar uma comitiva brasileira que vai participar das buscas e resgates de vítimas do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na última segunda-feira (6/2). Nesta quarta (8/2), o número de mortos já passa de 11 mil. Os bombeiros de Minas Gerais, acionados via Itamaraty, se juntam a equipes de militares dos estados de São Paulo e do Espírito Santo em um trabalho conjunto sob a coordenação da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, e serão enviados à Turquia.A princípio, seis militares do CBMMG, que integram o Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad), participam da missão. A equipe está se preparando para a viagem, separando equipamentos, bem como afiando as técnicas para atuar da melhor forma possível na ajuda às vítimas. A corporação segue como referência nesse tipo de atendimento e conta com a expertise de especialistas que atuaram em grandes ocorrências internacionais, como em Moçambique e no Haiti, também devastados por desastres naturais.A equipe mineira será chefiada pelo major Heitor Mendonça e atuará junto aos outros militares brasileiros em ações de gestão em desastres, aplicando o conhecimento de busca em escombros, podendo também contribuir nas atividades de planejamento e inteligência, mapeamento estratégico, georreferenciamento, busca aérea, distribuição de alimentos, desobstrução de vias, dentre outras missões características deste tipo de evento.

MORTES
Passa de 12 mil o número de mortos no maior terremoto em 80 anos na Turquia e na Síria, segundo contagem oficial. O tremor de magnitude 7,8, que durou um minuto e meio e devastou a região central da Turquia e o norte da Síria, ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) sendo seguido de mais de 90 réplicas até esta quarta-feira (8).BOMBEIROS BRASILEIROSDevido às características da tragédia, os militares avaliam a possibilidade de encontrar pessoas com vida, por isso irão munidos de equipamentos autossuficientes de iluminação, equipamentos alimentados por baterias, martelo rompedor, entre outras ferramentas específicas para as buscas. Conforme o major Heitor, o terremoto gera a possibilidade de espaços isolados, os chamados “bolsões”, que permitem que haja sobrevivência por mais tempo. Exatamente por isso, eles correm contra o tempo para conseguirem embarcar quanto antes para encontrar pessoas com vida.DeslocamentoAs tratativas em andamento em Brasília definiram que a comitiva brasileira vai desembarcar e atuar na Turquia. Os militares mineiros já estão em São Paulo e, na sequência, embarcam para o país atingido, em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).

Crédito da imagem: CBMMG / Divulgação