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MPMG REALIZA MAIS UMA FASE CONTRA VEREADORES E EMPRESÁRIOS DE MURIAÉ, DIVINO, EUGENÓPOLIS E UBÁ

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou na manhã desta quarta-feira (31) a 4ª fase da Operação “Catarse” em MuriaéDivinoEugenópolis e Ubá. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão, além de bloqueio de imóveis e veículos. A investigação ocorre desde o ano passado com o objetivo de apurar crimes diversos contra o patrimônio público na Zona da Mata.

Segundo o MPMG, já são 16 pessoas denunciadas e 696 crimes apurados. Dois dos alvos desta quarta-feira exerceram a presidência da Câmara Municipal de Muriaé, sendo um deles o vereador afastado Carlos Delfim (PDT) e outro ex-vereador e policial militar da reserva. O nome do último não foi informado.

O que é investigado?

Conforme o MPMG, é investigado a existência de um esquema criminoso composto por vereadores e empresários, que consiste na emissão de notas fiscais “frias” emitidas para “legitimar” o pagamento ilícito de verbas. Também são apuradas condutas de agentes políticos da Câmara de Muriaé. Segundo o órgão, “servidores eram obrigados a repassarem partes dos salários a eles”.

1ª fase ocorreu no dia 12 de novembro de 2021. Na ocasião, foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão em MuriaéCataguasesViçosaVisconde do Rio Branco e Divino e 1 de prisão preventiva em Muriaé. Já a 2ª fase aconteceu no dia 25 do mesmo mês.

Na 3ª fase, realizada no dia 23 de julho de 2022, um diretor contábil e financeiro da Câmara de Muriaé foi alvo.
fonte G1/zonadamata