A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que investigava uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro, no município de Muriaé – MG. O procedimento foi encaminhado à Justiça. Em abril, as apurações resultaram na realização da operação Castelo de Areia, deflagrada em Minas e no Rio.
Dezenove, suspeitos, foram indiciados por diversos crimes, tais como organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas majorado, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção, mas também por entrada irregular de celular em estabelecimento prisional. Um dos investigados por ser o líder do grupo responderá pela prática do crime de organização criminosa duplamente majorada e duplamente agravada, bem como por cinco crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Um policial militar — que também foi preso durante a apuração — foi indiciado pelos crimes de organização criminosa duplamente majorada, por seis crimes de corrupção passiva e por associação para o tráfico de drogas.
A investigação foi concluída pela Delegacia de Homicídios e pela Agência de Informação e Inteligência Policial (AIP), unidades que integram a 4.ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Muriaé, pertencente ao 4.º Departamento da PCMG. As apurações contaram com o apoio operacional do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil de Minas Gerais (LAB-DL-PCMG).
Operação Castelo de Areia
Em abril, durante o trâmite do inquérito policial, a investigação resultou na realização da operação Castelo de Areia, deflagrada em Muriaé, na Zona da Mata mineira, e em Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro. Na época, a ação culminou na prisão de 16 investigados, bem como no cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão. Segundo o delegado Glaydson Souza, as investigações duraram cerca de um ano. Durante a investigação, a Polícia Civil apreendeu a quantia de R$120.250, quatro armas de fogo, diversas munições, drogas diversas, bem como dez veículos avaliados em, aproximadamente, R$ 900 mil.
“Entre os carros apreendidos, há veículos blindados, de luxo e um caminhão utilizado para o transporte de drogas. Foi formalizada também a medida cautelar de sequestro de três imóveis avaliados em R$1.400.000, bem como bloqueados valores em conta bancária dos investigados”, finaliza.
Informações Assessoria de Comunicação PCMG
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