Nesta segunda-feira(07/02), as aulas retornaram de forma totalmente presencial na rede estadual de ensino. Uma grande expectativa toma conta dos alunos, pais e professores agora.
A época de volta às aulas é sempre marcada por fotos em que crianças e adolescentes retratam a alegria de reencontrar amigos, mostrar o uniforme novo ou contar sobre a nova escola. Porém, esses registros fotográficos ou vídeos expostos nas redes sociais, devem ser avaliado.
“Virou um hábito as pessoas registrarem cada passo, marcando lugares, datas e pessoas com quem convivem”, reforça o delegado Demétrius Gonzaga de Oliveira, do Nuciber (Núcleo de Combate aos Cibercrimes), da Polícia Civil do Paraná. No caso das fotos com uniforme escolar, o delegado diz que os criminosos podem detectar a região onde o colégio está, e pelas fotos, identificar quem é o estudante. “Evidentemente existe um risco muito grande nisso, porque assim como pessoas de bem estão observando as postagens, os criminosos também têm acesso”.
PROMOTOR DE JUSTIÇA DE MINAS ORIENTA PAIS SOBRE FOTOS DOS FILHOS NAS REDES SOCIAIS
O alerta parte do promotor da Infância e da Juventude Casé Fortes, de Divinópolis, autor do livro Todos contra a pedofilia (Editora Arraes). “Há pessoas que costumam se expor mais do que deveriam e acham até natural publicar fotos dos filhos pequenos em poses duvidosas, que podem ganhar outra conotação na internet, quando vistas e copiadas por pedófilos”, alerta Casé, que incentiva os pais a instalar filtros de bloqueio em computadores e celulares, para não permitir que crianças visitem chats adultos nem sites de pornografia. “Papel de pai e mãe é o de limitar, mesmo”, resume.
A Lei não proíbe, propriamente (e muito menos expressamente), a divulgação de imagens de crianças/adolescentes nas redes sociais, mas estabelece ser dever de todos zelar por sua dignidade e preservar sua integridade moral e psíquica, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, além de coloca-los a salvo de qualquer tratamento vexatório ou constrangedor (arts. 5º, 17 e 18, do ECA), razão pela qual a cautela recomenda.
ORIENTAÇÕES
*Converse com seu filho(a). O diálogo é sempre importante. Crianças acima de cinco anos, já possui um grau de entendimento e conseguem absorver orientações.
*Deixe claro para seu filho(a), que o Professor ou Professora estão ali para ajudá-los caso precise. Mas, que os pais são os principais amigos e eles devem confiar e contar qualquer situação diferente do normal.
*Ensine a criança a respeitar as diferenças. É importante que o seu filho(a), entenda que ninguém é igual, e começar respeitando essas diferenças é um começo.
*Evite que seu filho(a), leve aparelhos eletrônicos para a Escola. Oriente, caso precise falar com você(pai/mãe), vá até à secretaria.
*Participe da vida escolar do seu filho(a), isso fará a diferença no aprendizado.
Foto capa ilustrativa
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