A esposa do morador de Viçosa (MG), na Zona da Mata, que tomou 4 doses de vacina contra a Covid-19, também é suspeita de ter recebido por 4 vezes os imunizantes. A informação foi confirmada ao G1 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Em nota, o MPMG informou sobre o caso do professor universitário e que um procedimento de investigação criminal será instaurado. Para complementar a informação, divulgou que a mulher dele, de identidade revelada, também “usou da mesma estratégia” e que está sendo investigada.
“As investigações ainda estão em andamento, mas conforme informado anteriormente, a esposa do autor do fato também vacinou quatro vezes, fazendo uso da mesma estratégia. A princípio as doses foram as mesmas: três em Viçosa (duas da CoronaVac e uma da Pfizer) e uma dose da AstraZeneca, no Rio de Janeiro”, divulgou o MPMG.
Professor universitário toma 4 doses
Na última semana, um professor universitário aposentado, de 61 anos, é suspeito de ter tomado 4 doses da vacina contra a Covid-19, sendo três delas em Viçosa e outra no Rio de Janeiro (RJ). A Prefeitura enviou a denúncia para investigação do MPMG. Segundo a Prefeitura de Viçosa, a descoberta ocorreu após o cidadão abordar, no dia 25 de junho, a equipe de imunização na cidade e alegar que perdeu a data de imunização correta.
Após a aplicação da vacina e conferência de dados, foi constatado no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) que o idoso havia tomado duas doses da CoronaVac e uma da Pfizer em Viçosa, além de outra da AstraZeneca no Rio de Janeiro.
Casal que tomou 3 doses pode ter que pagar R$ 2 milhões em Rio Novo
O MPMG anunciou nessa segunda que ajuizou também uma Ação Civil Pública (ACP) de reparação por dano moral social e coletivo contra um casal que recebeu três doses de vacina em Rio Novo. O pedido do MP, aberto em caráter de urgência, visa impedir que eles tomem a 2.ª dose da Pfizer, o que totalizaria 4 doses de vacinas, ou a primeira dose de algum outro imunizante, sob pena de multa de R$ 1 milhão. O órgão pede ainda um pagamento de R$ 500 mil por dano moral coletivo e R$ 500 mil por dano social a cada um dos envolvidos devido à gravidade da conduta.
Informações G1zonadamata
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