ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
Para que o retorno às atividades presenciais em salas de aula seja feito de maneira segura e assertiva, as escolas devem se preparar em diversos aspectos para esse retorno, através de adequações apropriadas para a situação singular de cada instituição. Deve-se considerar estrutura física, dimensões do prédio e das salas, ventilação dos ambientes, áreas ao ar livre, número e faixa etária dos estudantes, número de profissionais que trabalham na escola, disponibilidade de máscaras, produtos de higienização, testagens diagnósticas, dentre outros. Dentre as adequações necessárias na estrutura escolar, destacam-se:
▪ Planejar o fluxo de entrada e saída dos alunos, professores e demais profissionais e, se
possível, estabelecer entradas separadas para alunos e profissionais;
▪ Facilitar o acesso a pias ou lavatórios com água, sabonete líquido e papel toalha;
▪ Disponibilizar dispensadores de álcool 70° pelos ambientes da escola e disponibilizar
produtos de higienização de ambientes;
▪ Padronizar as lixeiras das escolas de forma a serem todas com tampas e pedal;
▪ Marcar o chão (para filas, por exemplo) e afastar as cadeiras na sala de aula, na distância
recomendada no capítulo a frente;
▪ Distribuir cartazes indicando o fluxo de pessoas, locais de dispensadores de álcool 70°,
distanciamento, uso correto das máscaras e uso correto das lixeiras;
▪ Planejar a oferta correta de refeições. Se possível, oferecer refeições embaladas ou
separadas individualmente, para consumo na própria sala de aula, evitando deslocamentos
e permanência no refeitório. Caso não seja possível, deve-se evitar o self-service de
alimentos, devendo a refeição ser servida por um profissional (devidamente paramentado
com equipamentos de proteção individual);
▪ Realizar a divisão de alunos em grupos, fixos e com poucos alunos, bem como
estabelecer escala de horários para evitar aglomerações;
▪ Limitar ao máximo o acesso de visitantes ou voluntários ao prédio da escola;
▪ Certificar a ventilação adequada dos espaços, com portas e janelas abertas;
▪ Estabelecer barreiras físicas em lugares onde não é possível manter distância (recepção, por
exemplo);
▪ Promover educação contínua da higienização correta das mãos, uso de máscaras e higiene
respiratória;
▪ Todas essas medidas precisam ser entendidas na lógica de cada ambiente escolar, portanto,
devem ser absorvidas e reforçadas pelo município e pela gestão da instituição.
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