No início da tarde desta terça-feira(09/03), o Prefeito Edson Teixeira Filho, divulgou que após uma reunião nessa segunda-feira (08), com o secretário de Estado de Saúde, representantes das Gerências Regionais de Saúde, promotores de justiça e prefeitos da região, foi repassado o cenário atual de esgotamento de leitos e aumento de casos, e a necessidade de medidas mais severas de controle para os próximos dias.
Algumas microrregiões, como Juiz de Fora e Além Paraíba, que já vivem desde o final de semana a realidade de falta de leitos e necessidade de transferência de pacientes graves para outros municípios, já receberam na reunião a indicação de onda roxa. Trata-se da faixa mais restritiva do Minas Consciente, inclusive com implantação de toque de recolher e funcionamento restrito à algumas atividades essenciais.
Para a regional de Ubá, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, sinalizou a preocupação e informou que a situação será monitorada até a tarde desta quarta-feira (10), quando será realizada a reunião do Comitê do Minas Consciente e feita a indicação de onda mais adequada para o momento. “Podemos afirmar que nenhuma região terá indicação de onda amarela. O mínimo será a vermelha, mas não podemos descartar a necessidade de adoção da onda roxa visando aliviar o sistema de saúde”, alertou Carlos Eduardo.
ONDA ROXA
O governador Romeu Zema em reunião no dia 4 de março, explicou que o objetivo da onda roxa do Minas Consciente é reduzir drasticamente a velocidade de propagação do vírus e, assim, permitir que as macrorregiões restabeleçam a sua capacidade assistencial. Como o colapso em uma região gera impacto em toda a rede de atendimento do estado, devido à necessidade de transferência de pacientes, a adesão às medidas não será opcional.
“Antes, cabia aos prefeitos decidir se iriam aderir ao Minas Consciente. Com a onda roxa, a adesão é impositiva, porque estamos falando do colapso da rede de Saúde na região. Não é um problema municipal, é um problema regional. O município que estiver na onda roxa terá duras restrições de funcionamento das atividades econômicas e horários de funcionamento. Nós estamos falando de um risco sistêmico. Este momento é de união”, afirmou.
Zema também ressaltou que, até que o estado avance mais na vacinação, será necessário lidar com medidas restritivas para evitar a desassistência.
“Não podemos perder o controle e deixar acontecer em Minas aquilo que vimos com tanta tristeza em outros locais, que é essa desassistência generalizada. Chegar em um hospital e não conseguir atendimento é uma cena de horror. Não queremos que isso aconteça em Minas Gerais”,
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