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REAJUSTE NO PREÇO DE BOTIJÃO DE GÁS PODE ELEVAR O VALOR ACIMA DOS R$100

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O gás de cozinha faz parte da lista de produtos essenciais e está em 95% dos lares brasileiros. Mas ele nunca foi tão caro. O preço do botijão de 13 kg, na última semana, chegou a R$ 105 reais em algumas regiões do país. Em 2020, a alta foi de 9,2%.  Em janeiro, a Petrobras anunciou mais um reajuste: 6%. Desde 2019, o botijão de gás acompanha o valor do petróleo do mercado internacional e o dólar. A disparada lá impacta o mercado nacional.

A política de preços da Petrobras é o primeiro passo para a formação do custo final do produto, mas não é o único. Distribuição e revenda também impactam. E quanto menos concorrência, pior para o consumidor final. Na produção, o preço é tabelado e representa 42% do valor do botijão. Outros 18% são impostos. Cerca de 15%, é a distribuição e 26% é revenda. Após sair das refinarias, o gás vai para as distribuidoras. Apenas 5 delas detêm 90% do mercado.

UBÁ-MG

Na cidade ubaense, ainda é possível comprar a botija sem o reajuste. Porém, as revendedoras antecipam que os valores deverão subir em breve, a estimativa de preços devem variar de R$85 a R$95 reais.

O presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, estima que o preço do gás de cozinha vendido aos brasileiros pode bater a casa dos R$ 150 – ou mesmo R$ 200, em uma hipótese drástica – neste ano.

Em entrevista ao (Metrópoles), Borjaili critica a política de preços da Petrobras, principal produtora do país, e avalia que quem sai mais prejudicado com as altas consecutivas do GLP são as famílias de baixa renda.(metropoles.com/brasil)

“Se persistirem esses aumentos consecutivos, sem limites, a previsão é de que o gás de cozinha chegue logo a R$ 150. Vai ser um pulo. Já para chegar a R$ 200 depende dessa política de preços”, estima.