Centenas de ubaense em outubro de 2019 – escreviam na sua história – mais um capítulo de emoção e felicidade. Para as mais de 600 famílias, o sonho da casa própria transformava-se em realidade. O Residencial Solar de Ubá, empreendimento de 613 casas para famílias com renda de até R$ 1800, do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, mudava a vida daquelas pessoas que foram contempladas pelo programa. A entrega das chaves, foi realizada pela Caixa Econômica Federal, Ilha Empreendimentos e a Prefeitura de Ubá, isso aconteceu no próprio residencial e reuniu milhares de pessoas. Foi uma grande festa!
Porém, meses depois, as reclamações começaram a aparecer. Descobriu-se que no novo bairro da cidade, não tinha ponto de ônibus e Posto de Saúde. Muitos dos moradores que assinaram contrato com a Caixa, não mudaram para os imóveis, outros, passaram pouco tempo por lá.
Quem ficou, sofre com a insegurança e o medo. Relatos de moradores afirmam que dezenas de casas estão abandonadas e questionam o por que não repassar estes imóveis para outros clientes.
O gerente da divisão de habitação da Prefeitura de Ubá – Daniel Vieira de Souza – em entrevista na Rádio Educadora no Jornal Em dia com à Notícia, foi questionado pelo jornalista Carlos Roberto Sodré sobre os procedimentos e qual a função da Prefeitura de Ubá e Caixa Econômica Federal. Uma ouvinte escreveu uma carta direcionada ao jornal relatando a situação de abandono de imóvel.
PROCEDIMENTO DE DEVOLUÇÃO DE IMÓVEL DO SOLAR I
Segundo Daniel de Souza – gerente da divisão de habitação da Prefeitura de Ubá – as pessoas têm que formalizar o pedido na prefeitura, assinar o termo de desistência, que será enviado para Caixa Econômica Federal, que posteriormente irá enviar um funcionário e fará a fiscalização do imóvel. Ele destaca que todas às obrigações devem estar em dia. Se a casa foi invadida, o proprietário (assinante do contrato com o Banco) deve retirar o invasor para que seja efetuado o procedimento de devolução.
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