O Polo Moveleiro de Ubá têm quase 300 empresas de móveis, gera mais de 13 mil empregos diretos, em janeiro de 2020, a cidade recebeu o Título de Capital Estadual da Indústria Moveleira. Diante da Pandemia que atingiu todo o mudo, empresários do Polo Moveleiro temem pelos impactos econômicos provocados pelo novo coronavírus (Covid-19) na região da Zona da Mata e em todo o Brasil.
Desde a última terça-feira (24), conforme decreto da Prefeitura de Ubá, a cidade determinou a suspensão das atividades comerciais e industriais, pelo prazo de 15 dias. A medida está dentro das providências que considera o agravamento do estado de atenção em que se encontra a população brasileira e a necessidade de medidas preventivas urgentes de saúde pública contra o avanço do coronavírus.
‘O rombo está feito’
Em razão da suspensão das atividades de produção nas indústrias e no comércio, o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind), Áureo Barbosa, tem o receio de que a crise iniciada na saúde se transforme em uma tribulação ainda maior na área econômica. “O rombo está feito. Só não sabemos o tamanho dele, mas será muito grande. Não podemos aceitar um país parado”, afirma de forma enfática, acrescentando: “A Prefeitura de Ubá decretou a paralisação da atividade industrial no município e não temos como fazer outra coisa senão acatar. Considero que nenhuma atividade que gera economia deveria ter parado”, ressalta Barbosa.
O Polo Moveleiro de Ubá é considerado o maior de Minas Gerais e um dos principais do Brasil. É formado pelos municípios de Ubá, Guidoval, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco. A cidade de Ubá tem localização privilegiada na Zona da Mata, pois oferece fácil acesso a importantes mercados consumidores do país, como Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
Para o empresário Leonardo Lopes, proprietário da Cel Móveis, que atua no ramo há 24 anos e tem, atualmente, cerca 150 empregados diretos e terceirizados, a situação resultante da pandemia é preocupante. “Toda empresa precisa vender para faturar e cumprir seus compromissos e seguir funcionando. Mas, estamos de diante de uma reação em cadeia, pois, primeiro, foram fechadas as lojas, e o lojista ficou sem cliente e não terá faturamento para pagar o que nos comprou no passado, nem vai comprar para frente”, observa o empresário, que realiza vendas para todo o Brasil.
DELIBERAÇÃO PERMITE QUE PARTE DO SETOR MOVELEIRO VOLTE ÀS ATIVIDADES
COMISSÃO INTERSETORIAL DE MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE – DELIBERAÇÃO Nº 001/2020 – CIMSES – Dispõe sobre recomendações quanto as ações de enfrentamento da epidemia de doença infecciosa viral respiratória causada pelo agente Coronavírus (COVID-19).
Acesse o arquivo da Deliberação aqui https://jornalubaenseonline.com.br/wpcontent/uploads/2020/03/delibera%C3%A7%C3%A3o.pdf
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