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Em entrevista à Rádio Educadora no Jornal Em dia com à Notícia com o apresentador e jornalista Carlos Roberto Sodré – Gabriel Matarazzo contou um pouco sobre suas experiências com o irmão Maurício e os desafios vivido pela família.
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Professora fala sobre o convívio no dia a dia com os portadores de Síndrome de Donw
“” O ser humano precisa entender que todos nós possuímos alguma dificuldade.””
Nossa redação entrou em contato com a Professora Laurenne Marco.
Formada com Licenciatura em Ciências Biológicas. E atualmente cursando pedagogia com ênfase em educação especial.
Laurenne trabalha na Apae Ubá e da cidade de Divinésia.
1 – Qual o maior desafio para com as pessoas com Síndrome de Down que você como professora enfrenta?
Inicialmente é importante salientar que cada aluno, independente de qualquer deficiência que possua, tem um perfil único, com suas próprias dificuldades e habilidades.
A maior dificuldade que encontrei inicialmente no meu trabalho com o conteúdo de Ciências na Apae foi dar atenção diferenciada para cada aluno com Síndrome de Down e, entender que eles precisam de um tempo maior em seu ritmo de aprendizagem, pois possuem dificuldades na concentração e na memorização em curto prazo.
2 – Existe uma diferença no aprendizado?
Existe uma vasta diferença no aprendizado. Porque cada aluno requer um tipo diferente de abordagem sobre o conteúdo que está sendo ensinado. O aluno com Síndrome de Down depende de muita estimulação, incentivo das pessoas que vivem ao seu redor. Porque com o apoio e o incentivo, eles têm a total capacidade de aprender.
E em meu trabalho sempre tento realizar tarefas diferenciadas para que eles possam obter uma aprendizagem significativa para a sua vida.
3 – Existe um preconceito velado ainda com estas pessoas?
Sim. Infelizmente quando saio do ambiente de trabalho me deparo com pessoas que não conseguem compreender que as pessoas com Síndrome de Down são normais. O ser humano precisa entender que todos nós possuímos alguma dificuldade.
A falta de informação gera o preconceito!
Dentre os 365 dias do ano, o dia 21/03 foi escolhido porque a Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). A ideia surgiu na Down Syndrome Internacional, na pessoa do geneticista da Universidade de Genebra, Stylianos E. Antonorakis, e foi referendada pela Organização das Nações Unidas em seu calendário oficial.
A Síndrome de Down foi descoberta em 1862 pelo médico britânico John Langdon Down, nesse intervalo de 153 anos muitos foram os avanços no âmbito da ciência e da sociedade, de forma especial nas últimas três décadas. (http://www.movimentodown.org.br)
A APAE UBÁ vai promover neste dia(21 de Março) uma Palestra com o Professor Filipe Brum Machado com o tema – DIAGNÓSTICO GENÉTICO DA SÍNDROME DE DOWN.
Entrada franca